terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mamografia 3D ‘vê’ tumor milimétrico

Técnica, disponível em dois centros médicos de SP, aumenta a detecção precoce do câncer

Folha.com  (20/12/2011)

Tatiana Piva, Jornal da Tarde
 
 
A mamografia 3 D, ou tomosssíntese, se mostrou capaz de aumentar em até 12% a detecção precoce do câncer de mama, doença responsável por quase um terço de todas as neoplasias que afetam as paulistanas. O resultado foi apresentado na edição 2011 do Congresso Europeu de Radiologia pelo Centro de Diagnóstico Brasil (CDB) Premium - o primeiro a adquirir a tecnologia na capital. Há um outro aparelho desse tipo também no Hospital Sírio Libanês. O principal benefício da técnica é produzir imagens mais precisas dos contornos de um tumor, uma pista importante na hora de investigar suspeitas de câncer: bordas irregulares costumam sugerir malignidade. Quando a lesão é muito pequena, contudo, essa tarefa é mais difícil. “Com a tomossíntese há melhor definição das bordas das lesões, possibilitando obter melhor detecção de lesões muito sutis”, diz o radiologista Aron Belfer, especialista no diagnóstico de câncer de mama e coordenador dos estudos realizados no CDB. A unidade trabalha com a técnica desde o ano passado e o estudo é um balanço dos resultados obtidos até o momento.