sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO E O PACIENTE

Maria Cristiane Barbosa Galvão
InfoHome (Novembro 2011)

Por que o paciente?

Vários estudos presentes na literatura focam o bibliotecário médico, o bibliotecário hospitalar, o bibliotecário clínico, e o informacionista (GALVAO, LEITE, 2007). As denominações empregadas, mais que modismos aparentes, indicam a complexidade e os múltiplos caminhos para a atuação do profissional bibliotecário tendo em vista a criação, a organização e a otimização de fluxos informacionais no contexto da saúde. Para inaugurar esta coluna, discutirei a atuação do profissional da informação com foco no paciente cujas atividades são essenciais para o empoderamento, a segurança e o bem-estar do paciente. Inegavelmente, muitos colegas bibliotecários já estão inseridos no contexto da saúde, pois a saúde enquanto campo científico não sobrevive sem informação. A abordagem deste artigo, no entanto, se fixa no contexto clínico, no contexto da assistência em saúde, onde ainda temos muitos passos a dar individual e coletivamente.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Técnica pioneira cura bebê com falência do fígado

Folha.com  (16/11/2011)      
Da BBC Brasil
                                                                                                                       BBC
O bebê Iyaad Syed com os pais; fígado do menino
 se recuperou com implante de células de doadores

Uma técnica pioneira conseguiu curar um menino britânico de oito meses cuja vida corria perigo por conta de uma grave doença que estava destruindo seu fígado.  Os médicos implantaram células de doadores que atuaram como um fígado temporário, permitindo que o órgão se recuperasse. Segundo os responsáveis pelo tratamento, do King's College Hospital, em Londres, essa foi a primeira vez que a técnica foi usada no mundo. Iyaad Syed parece hoje um menino saudável, mas seis meses atrás ele estava próximo da morte. Um vírus havia atacado seu fígado, que começou a entrar em falência. Em vez de colocar o menino na lista de espera por um transplante, os médicos injetaram as células de um doador em seu abdome. Essas células processaram as toxinas e produziram proteínas vitais, atuando como um fígado temporário. As células foram cobertas com uma substância química encontrada em algas para evitar que elas fossem atacadas pelo sistema imunológico do menino. Após duas semanas, seu fígado começou a se recuperar. Um dos principais benefícios do transplante é que Iyaad não precisará tomar remédios contra a rejeição do novo órgão, conhecidos como imunossupressores.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cientistas brasileiros anunciam descoberta de droga contra obesidade

Estadão (09/11/2011)
Alexandre Gonçalves

 Cientistas brasileiros que trabalham nos EUA descobriram uma nova classe de remédios para emagrecimento. Em vez de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gorduras, a nova droga elimina vasos sanguíneos que alimentam o tecido adiposo. O estudo, divulgado na última edição da Science Translational Medicine, apresentou resultados promissores em testes com primatas.
Há mais de uma década, o casal brasileiro Renata Pasqualini e Wadih Arap coordena um laboratório no MD Anderson Cancer Center, ligado à Universidade do Texas em Houston (EUA). Os dois pesquisadores observaram que o sistema circulatório é mais complexo que uma rede uniforme de “encanamentos” para o sangue. A superfície dos vasos sanguíneos é diferente em cada órgão ou tecido.



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pesquisas indicam ligação entre antibióticos e obesidade

KATE MURPHY DO "NEW YORK TIMES"
Publicado em Folha.com

O uso excessivo de antibióticos tem levado à criação de bactérias resistentes aos medicamentos, conhecidas como superbactérias, tais como a Staphylococcus aureus, resistente à meticilina. Agora, porém, pesquisadores estão verificando uma possibilidade igualmente inquietante: o abuso de antibióticos também pode estar contribuindo para a crescente incidência de obesidade, bem como para alergias, doenças inflamatórias intestinais, asma e refluxo gastroesofágico.  Martin Blaser, professor de microbiologia do Centro Médico Langone, na Universidade de Nova York, é um dos que estão chamando atenção para a possibilidade. Em um comentário publicado em agosto na revista "Nature", ele afirmou que os antibióticos alteram permanentemente a flora microbiana do corpo humano, também conhecida como microbioma ou microbiota, acarretando consequências imprevistas e graves para a saúde. O intestino humano, em particular, abriga bilhões de bactérias, mas pouco se sabe sobre esse ecossistema oculto. Considere-se a bactéria Helicobacter pylori, por exemplo, associada ao aumento de risco de úlceras e câncer gástrico. Muitos médicos prescrevem prontamente antibióticos para matá-la, mesmo quando o paciente não tem sintomas. Contudo, em 1998, em um artigo publicado no "British Medical Journal", Blaser foi mais comedido. Na ocasião, argumentou que a H. pylori pode não ser um agente tão ruim, no fim das contas. "Estamos falando de uma bactéria que integra o intestino humano há pelo menos 58 mil anos", disse Blaser em uma entrevista. "Provavelmente existe uma razão para isso".

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Trial do Book Citation Index da Thomson Reuters

O trial da base Book Citation Index da Thomson Reuters estará disponível para a comunidade da UFRGS de  07 de novembro a  06 de dezembro de 2011. O BCI fica dentro da Web of Science como mais uma base a ser pesquisada.

Veja abaixo algumas informações sobre a base e uma imagem do BCI na Web of Science:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011